quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Só por hoje

Baseado neste post e em algumas outras conversas...

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

22

Pra começo de conversa já vou falando que esse texto foi inspirado pelas seguintes coisas:

22
25 coisas para fazer antes dos 25 anos!
Síndrome dos 20 e poucos anos
Descobri que a gente só vive mesmo por 11 anos.
Tive uma das melhores férias da minha vida!

Tenho lido muita coisa sobre a fase dos 20. Os maiores erros profissionais que cometemos, coisas que não podemos deixar de fazer, o sentimento comum da geração, a paixão por Toy Story 3 e por aí vai. De forma geral, tudo o que eu vi tem um ponto em comum: os 20 e poucos anos são, provavelmente, a melhor fase da vida!

Pra ilustrar isso, nada melhor que uma música - ainda que seja da Taylor Shift!

"Yeah, we’re happy, free, confused and lonely at the same time"

Quer uma coisa melhor pra definir o sentimento de ter 20 e poucos anos do que isso?! A mente está sempre a mil por hora, um turbilhão de ideias. Tentamos abraçar o mundo com os braços e pernas, dar conta de tudo ao mesmo tempo! Queremos estudar, trabalhar, ganhar dinheiro, viajar, aprender um idioma novo, formar, conhecer gente diferente, ficar perto dos amigos e, especialmente, party all night and sleep all day sempre que possível!

Claro que nada disso é possível sem um BSF do lado pra compartilhar dos momentos e rir juntos depois, planejar um álbum de figurinhas pra olhar quando for mais velho e se vangloriar do 20 e uns, lembrando do quanto foi bom ir pr'aquela festa que bombou e o povo se jogou no chão...

"It feels like one of those nights we won’t be sleeping"

-  Literalmente  -

...ou daquele outro dia em que só tinham vocês no lugar, que estava mais ou menos assim:


Mas que ainda assim a noite bombou e a pista foi pequena pra tanta energia!

O bom de ter 20 e poucos é que qualquer paixão diverte. Sentar num café caro com um moletom do Angry Birds, dar nomes falsos e complicados em restaurantes que pedem o nome na hora do pedido, sair pra dançar a noite inteira sem nem se preocupar que sair domingo pode não ser assim uma ideia tão boa... E sentar na praça sem gastar um centavo só pelo prazer de papear até altas horas sobre qualquer coisa que der vontade?! Tem coisa melhor? haha Talvez nos 30 tenha, mas nos 20 é o melhor que tá teno!

"Tonight’s the night when we forget about the heartbreaks, it’s time"

E quando você não tem nada pra fazer num domingo a tarde e resolve ir pra um bar comer uma tábua fenomenal e colocar o papo - das três horas que vocês passaram separados dormindo - em dia, e dão de cara com uma cena dessas: 


Como não ser feliz pelo resto da noite? Claro que a noite poderia ter ficado melhor com uma foto que não foi tirada, mas fazer o que se nem tudo são flores?!

Em um dos textos citados acima, os seguintes conselhos aparecem:

5. Reconheça liberdade como uma passada num fast food às 5h30 da madrugada com um bando de estranhos que você acabou de conhecer. 

Quem nunca? Por que a gente sempre! Se você nunca deu tchau e mandou beijo pra uma desconhecida pela parede de vidro do McDonald's você não sabe o que é viver! Principalmente se, depois que você mandou o beijo, ela não veio sentar na sua mesa com o grupo inteiro de amigos dela!

8. Adquira o hábito de ir lá fora, aproveitar a luz, cultivar seus amigos, esquecer a internet.

Esquecer a internet, respirar o ar da madrugada e rir dos pseudo-hipsters-sub-17-wannabe que desfilam à medida que a noite avança. Tem coisa melhor? E ainda tem gente que fica perdendo tempo com aplicativos por aí!

21. Crie o hábito de falar às pessoas como você se sente.

Acho que esse é o mais importante da lista. O importante é falar, se expressar. Pra que enrolar e deixar pra depois se as coisas podem ser resolvidas de forma tão mais simples? Uma conversa boba pode resolver tanta coisa que até assusta! Não se reprima.



E por fim, mas não menos importante, isso tudo só tem me mostrado que a vida é muito curta, as coisas acontecem rápido demais pra gente ficar perdendo tempo perdidos na vida. Mostrou também que, por pior que seja, tudo passa, mesmo quando a gente não quer e que, finalmente, não existe idade pra parar de se divertir, afinal meu avô já tá nos 80 e poucos anos e continua se surpreendendo todos os dias!




"Yeah, we’re happy, free, confused and lonely in the best way"

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Who are you?

Hoje eu assisti Vicky Cristina Barcelona. Eu sempre quis ver esse filme, mas sempre enrolei, até hoje. Como acontece com os filmes que tendem a se tornar meus favoritos, eu ainda não sei se gostei ou não do que vi, mas uma coisa é fato: passei boa parte do meu dia pensando sobre ele.

Minhas divagações me levaram a uma pergunta: quem é você?

 Too scared to try

Vicky é a personagem que menos impressionou no filme. A frase que a define não poderia explicar melhor a razão: ela tem medo demais de mudar sua vida e, por isso, continua vivendo uma mentira pelo simples motivo de parecer mais fácil e pelo fato de que seu primeiro leap of faith não terminou bem.




 Can't let go

"In English, Maria Elena!". Provocadora é a primeira coisa que me vem em mente ao tentar descrever Maria Elena. Logo em sua primeira aparição, quando supostamente já sabemos tudo sobre ela, ainda há muito o que se descobrir. E como não querer saber mais de uma personagem tão deliciosamente interpretada por ninguém menos que Penélope Cruz? Ela consegue com poucos minutos trazer para a cena todo o lado ferino da personagem e, mais que isso, te permite conhecê-la quase por inteiro com poucas palavras. É a personagem mais coerente de todo o filme, pois não só assume aquilo que quer como vai atrás e faz acontecer.

 As much as you want it, you can't have it all

Juan Antonio. A princípio aparece como alguém misterioso e direto, e isso me ganhou logo de cara. Quem nunca quis chegar pra alguém falando "eu não te conheço, mas vamos pra cama comigo"?! Chego a pensar que eu gostaria de conhecer mais pessoas assim, que são simples e que sabem aproveitar os pequenos momentos de felicidade. Não só aproveitar, mas também fazer com que eles aconteçam! Na verdade, percebo que não queria conhecer mais gente assim, queria ser mais assim...

Too young to understand

"They're blue. My eyes are green actually." Essa é Cristina. Logo nesse primeiro diálogo ela já aparece com o que tem de mais encantador: não sabe o que quer, apenas o que não quer. De alguma forma, é a personagem com o maior apelativo pra mim, seja pela forma livre de viver e de tomar suas decisões, pela adaptabilidade e vontade de tentar coisas novas ou mesmo pela personalidade deliciosa que ela tem e que é muito bem interpretada pela fenomenal Scarlett Johansson. Acho que se a menina tiver visto esse filme ela entenderá o porque disso e, mais que isso, também se identificará!

De uma forma ou de outra, eu já sei quem eu sou. E você, quem é?

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Your voice in a dream

Eu geralmente não me lembro dos meus sonhos, mas um deles tem se destacado na minha memória nos últimos dias. Sonhei com você e com nossa tão esperada conversa, só que a pessoa com a qual eu conversava não era você. No seu lugar estava uma mulher desconhecida falando tudo aquilo que eu imaginei saindo da sua boca. Não as coisas boas, mas todas as justificativas que eu, em algum momento, esperei ouvir. Logo que eu acordei, meu pensamento foi "que sonho mais sem noção!". De algum maneira, me escapou que a mulher não era a pessoa que deveria ouvir e falar tudo aquilo, mas apenas uma forna de conseguir algum fechamento na minha mente pra toda essa bagunça.

O fato é que eu odeio sonhar com as pessoas, mas ainda assim não consigo evitar as suas visitas noturnas...

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

After my blood turns into alcohol

Essa música tem tocado tanto na minha playlist nesses últimos dias que seria injusto não deixar registrado aqui!