segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

The Sun

A esperança, de acordo com o dicionário Michaelis, quer dizer "1 Ato de esperar; 2 Expectativa na aquisição de um bem que se deseja; 3 Aquilo que se espera, desejando". Hoje mais cedo vi alguém questionando aquela frase "mas é claro que o sol vai voltar amanhã" devido ao mau tempo em Belo Horizonte. Randomicamente comecei a pensar em como tantas vezes relacionamos o sol com esperança, como dizemos que ainda existe um sol acima do céu nublado.

A esperança é subestimada. As pessoas se apegam a ela quando tudo está ruim, só a procuram quando não têm mais ao que recorrer, algo como "não estudei nada mas tenho esperança de ir bem na prova" ou "não tenho um pingo de preocupação com minha saúde, comi gorduras por 57 anos e 8 meses sem pudor algum e agora que fiz um exame de sangue tudo vai dar certo, afinal, a esperança é a única que morre, não é mesmo?". Ok, os exemplos são atípicos, mas quando é que algo fez sentido no meu mundo?!

Me chame de otimista, mas eu acredito que o sol está lá, mesmo que a gente não o tenha visto nos últimos dias. Afinal de contas, você vê o oxigênio ou o amor caminhando por aí? Nós devíamos esperar mais sempre, esperar mais das pessoas, esperar mais do mundo. É fácil deixar nossas expectativas baixas e nos contentar com o mínimo, como passar com 60 quando se pode ter 100. Como amar pela metade quando se pode amar por inteiro.

Não adianta a esperança sem o esforço, sem o trabalho. É como pedir a São Longuinho que te ajude a achar algo e deitar esperando que ele entregue em mãos. Ainda assim, acho que escolho a esperança. Escolho os dias de sol a pino e os dias nublados, os dias de verão e os de tempestade, pois todos eles trazem a promessa do que vem depois!

sábado, 17 de dezembro de 2011

Click

Não, esse não é um post sobre aquele filme engraçadíssimo com o Adam Sandler que eu nunca vi.

Correndo o risco de repetir idéias há pouco expressadas aqui nesse mesmo espaço, escrevo hoje sobre como a vida não para de nos surpreender. Especificamente, escrevo sobre os clicks que temos quando conversamos com alguém diferente. Mas por que raios click? O que de especial nessa palavra?

Bem, um click, no contexto aqui proposto, é algo repentino, inesperado. Uma situação na qual de repente você muda todo o seu modo de ver alguma coisa. Em menos de 24 horas grandes amigos se formam, assim meio que do nada, sem propósito, e tudo por causa de um "oi". Pelo simples motivo de estar na hora e lugar certos.

"Click de controle
Click de Lego
Click quando algo encaixa"

Pela primeira vez em muito tempo eu me permito ser "air", como uma vez Beth Taylor me disse que eu era. Deixar as coisas acontecerem e me deixar viver como um adolescente, sem me preocupar com a forma como as coisas terminarão, mas apenas aproveitando esse momento que parece tão certo. Posso representar isso por aquela idéia já batida de que tem sentimentos que não tem nome, que não tem como explicar, mas que nos fazem bem, nos fazem confortáveis.

Uma palavra inesperada, uma conversa inesperada, pessoas inesperadas e uma noite inusitada. Fomos de Belo Horizonte a Floripa, do 1º ao 2º e das 1 às 16 passando especialmente pelo 5, mesmo com a insignificância do 5º elemento, e ainda assim o tempo não passava. Rimos como crianças, nos divertimos do nada, do tempo e com o tempo. É assim que deve se sentir o vento. Livre, brincalhão, leve!

Vento.

"I know you get me so I let my walls come down, down"

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

One shot

That's all we get. One single chance to make it right. One shot.

People. We are funny little creatures, that's for sure. Sometimes we cry when we're supposed to smile, other times we laugh when we have a million reasons to cry, we have the weirdest habits you can imagine and all of us have our secret secrets. This text could actually be at the opening of a Grey’s Anatomy episode, I can see Meredith Grey speaking with these very same words, it’s the kind of reflection she would talk about and expect it to make sense to everybody, even though it doesn’t.

When I think about all the people around me and about the problems we all face, I can only say that we live in a TV Show. All the schemes and the situations we find ourselves in could be part of a 90210 or a chapter of a teenage book. The more I live the more I understand that we only have one chance to make it work with people, because once we’ve hurt them, that’s the end.

If we break someone’s heart, it’s pretty much impossible to fix it. I mean, the heart will fix itself, it’ll continue to beat and eventually it starts to work normally, but it’s never gonna be the same with that one person who broke it, unfortunately you cannot pick the pieces up and super glue them. Maybe they can be friends again, maybe even go for a movie or hang out on a Sunday afternoon, but the scars are there to remind us of what have happened.

That’s the turning point. That’s why I say we only have one shot. The story is the same every time: you meet people, be friends with them, go out together, have fun and then you, kinda suddenly, you’re trusting each other like you were friends for as long as you can remember. This lasts until that day when one of you breaks the other person’s trust. That’s it, this is the end. You try to go back to the way it used to be, you try to ignore the weirdness of the first conversations and to work through the trust issues, you both pretend everything is the same and that there’s no elephant on the room, except it is there. this huge elephant sitting between the two of you.

Anyways, the thing is: don’t waste your chance. Make it count. Make it worthy to everyone you meet, because you might come to understand you lost your shot and didn’t even see it happen.

domingo, 30 de outubro de 2011

Furando a fila

Alguns dias atrás, no carro, após deixar uma amiga em casa, voltávamos para casa quando pensamos sobre como, algumas vezes, podemos parar do lado de alguém e o assunto simplesmente começa a fluir. Quando isso acontece, essa conexão, as pessoas não falam apenas sobre como o dia está quente ou sobre como o trânsito é caótico, elas apenas falam. Podem ficar ali por horas e horas dialogando, mesmo sem se conhecer.

Esse momento não é comum. Ter um imprint com alguém é raro, mas também bom; é quase como se você conhecesse aquela pessoa toda a sua vida, coisa de filme ou novela mesmo.

Assim, como esse momento é raro, identificar um amigo também não é algo costumeiro. Estava revendo meus depoimentos da época que Orkut era a 8ª maravilha (ou seria a 9ª agora?) e percebi o quanto amadurecemos e também nossas amizades. Existem aqueles amigos que ficam na nossa vida e, mesmo que eu não os veja sempre, quando nos encontramos tudo está igual, é como se ainda estivéssemos vivendo em 2008. Mas é muito bom ver também que novos amigos chegam!

Eu escolhi me afastar de algumas pessoas, provavelmente fui afastado por outras; certa vez até pedi a Deus que me aproximasse de alguém e isso é algo que nunca contei a ninguém. O problema é: a vida, o destino ou qualquer seja o nome se encarrega de manter em nossas vidas quem importa. Claro que, se todos fizéssemos um pouco mais de esforço, teríamos muito mais pessoas ao nosso redor, mas ainda assim.

De qualquer maneira, escrevo hoje, passando esse post na frente de outros já planejados para compartilhar uma conclusão. Alguns dias queremos nos isolar. Queremos ficar sozinhos para pensar, para experimentar a liberdade de fazer o que quisermos sem ter que dar satisfação a ninguém, a liberdade de ir ao cinema e assistir qualquer filme, sem que outra pessoa ache ruim, pois ela não estava lá tão afim de ver tal filme.

Mas qual a relação disso com a amizade mesmo? Ah, claro! Meu ponto é, mesmo quando estamos fechados para o mundo, existem pessoas que não nos incomodam. Estar sozinho ou estar com elas é a mesma coisa, pois o sentimento é de total confiança, de conhecimento, e sendo assim podemos, ainda em companhia, ser livres. Fico feliz de ter alguém assim. E tenho dito.



"Era Ana Paula agora é Natascha, usa salto 15 e saia de borracha."

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Delivery

A alegria nas pequenas coisas!

"Taynã: Pronto
Alexandre: Quem fala?
Taynã: Você quer falar com quem?
Alexandre: É da pizzaria?
Taynã: É sim, qual sabor você vai querer?
Alexandre: Tem de graviola?
Taynã: Não, mas tem de açaí. Pode ser?
Alexandre: É de creme ou é com a fruta mesmo?
Taynã: Creme.
Alexandre: Nah... tem ciriguela?
Taynã: Cirigaita? Não, isso o Sr. encontrará na Av. Afonso Pena, mas o preço varia.

Taynã: Perdi, minhas mensagens sumiram depois de cirigaita.
Alexandre: Eu não falei nada, não vi que você tinha respondido...
Taynã: Hum...


Alexandre: Retomando:
Alexandre: Não, não... Eu queria delivery mesmo... O que você está vestindo?
Taynã: Na verdade tô de pijama...
Alexandre: Uhum... Seda?
Taynã: Ceramidas.
Alexandre: Qual cheiro?
Taynã: Nunca pensei sobre isso. Ainda se fosse qual a cor...
Alexandre: Hum... Você poderia checar se tem cheiro de graviola?"

domingo, 16 de outubro de 2011

Egocêntrico

A vida é engraçada. Lembro, e isso faz muito tempo, de uma conversa com uma grande amiga na subida da Barão sobre melhores amigos; o ponto principal do argumento dela era de que ninguém precisa ser o "melhor amigo" de ninguém, basta ser amigo. Todo o pensamento foi construído com base no nosso círculo de amizades da época, mas a cada dia ele se prova mas contemporâneo.

Existem seres acéfalos que tem essa Síndrome da Importância. Esses coleguinhas sentem a necessidade de deter o posto de maior importância na vida de outras pessoas, de serem tratados de forma única e especial. Isso não acontece fora do mundo dos teletubies.

O primeiro grande problema é que todos nós priorizamos, o segundo é que todos nós queremos impactar a vida das pessoas ao nosso redor. Somos falhos, nós seres humanos. Temos medo de que, se não marcarmos aqueles que nos cercam, eles nos esquecerão; o terceiro grande problema se apresenta então: isso acontece.



"E sob o poste eles conversaram e se abraçaram. Sob a luz amarela que fraquejava, eles chegaram ao êxtase da interação. Voltaram para o carro. Estava acabado. Ela o deixou na ruela já conhecida por ambos. Se despediram secamente."

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Avatar

"Daí o próximo passo é você dizer que veio de um outro planeta - o que justificaria bastante o seu sorriso alienígena nas fotografias - e que na verdade seus membros são implantes que escondem que você tem superpoderes e que um deles é o de ser autossuficiente?"

Caros amigos, ...

..., sei que vocês vão entender o que se passa abaixo.

"Ela: Mas aqui, não precisa vir amanhã se não der não.
Ele: Mas dá, uai. Tô atoa.
Ela: Só por isso? rs
Ele: Eu preciso falar que você está overinterpretando?"

terça-feira, 4 de outubro de 2011

De parar o trânsito

Continuando com esse enredo do dia-a-dia que ocorre no blog, hoje compartilho uma situação um tanto quanto inusitada.

Vim para a faculdade no meu horário habitual, andei o mesmo caminho, vi basicamente as mesmas pessoas e falei bom dia aos mesmos seguranças, apenas ela não era a mesma. Sabe quando você assiste a um comercial de shampoo ou tinta de cabelo, onde as mulheres andam e os homens todos se curvam para assistí-la passar? Pois bem, foi mais ou menos assim que a minha manhã começou.

Estava descendo aquele mesmo caminho, desviando dos transeuntes levemente limitados que só estão focados na sua tragetória e nem mesmo calculam seus passos - leia-se pessoas normais - quando a vi. Ela vestia uma blusa de lã vermelho-sangue com botões na frente, uma camiseta de "nadador" preta por baixo, um shortinho jeans e botas azuis. Tinha a pele morena e os cabelos negros e longos, com uma trança que me lembra algo élfico.

À medida que ela caminhava, como num comercial, todos os homens que vinham na direção contrária viravam para admirar, e os que estavam parados no ônibus a seguiam com o olhar. O encanto provocado por ela era tanto que um deles chegou a trombar em mim. Curiosamente, nunca vi sua face, mas imagino que seja algo fora do comum. Eu continuei ali, atrás dela, enquanto todos se prostravam aos seus pés; continuei ali, com o meu olhar de analista, naquele laboratório da vida real.

Finalmente, chegamos naquela mesma faixa de pedestre na qual forço minha passagem todas as manhãs. Magicamente, com ela ao meu lado, o trânsito simplesmente parou! Eu ingenuamente agradeci ao motorista, mas ele só tinha olhos para a morena dos cabelos negros...

E a rotina continuou...

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A menina

Ela. Ela é uma mulher, ou pelo menos parece ser. Tem corpo de mulher, voz de mulher, jeito de mulher, humor e gênio de mulher. Ainda assim, ela é uma menina. É uma menina porque brinca. Brinca com as palavras, com as pessoas e, atualmente, adicionou às suas brincadeiras uma categoria nova: passou a brincar com sentimentos.

Nunca a tinha visto dessa maneira. Ela, que sempre foi sorridente, estava lá, sorrindo e brincando. Ela enchia o ambiente com sua fala, suas histórias e sua voz não tão doce. Pelo menos não mais. E enquanto fazia todas essas coisas, ignorava aqueles - ou talvez fosse melhor dizer aquele - que mais desejava sua atenção. Ela desafinava uma música simples e complexa, mas que deixava a todos em êxtase.

De repente a música parou; o ar ficou pesado e denso. Como pode ela, que certa vez tão doce saiu aos prantos, sorrir agora enquanto apreciava a música criada e dançar sua melodia melancólica. Dançou e pulou naquele espaço especial que a pertence, apreciou cada nota de sua canção, quase como que orgulhosa da engenhosidade daquilo que criara, e então partiu.

Partiu sozinha, deixando para trás tudo aquilo que lhe pertence, não dando importância a tudo aquilo que construiu. Simplesmente partiu, se foi. Ainda existem aqueles que esperam seu retorno, esperam que a menina volte para clamar aquilo que a pertence; ainda há servos que a esperam, devotos, aguardando o dia feliz em que ela voltará, agora uma mulher não só de corpo, que abandonou as brincadeiras no passado. "Ah, se ela voltasse! Aposto que com a presença dela a neblina se dissiparia, o sol seria mais uma vez agradável!"

domingo, 18 de setembro de 2011

Ignorance is a blessing...

Não saber de algo pode ser melhor do que saber de tudo. Ignorar a existência de uma conversa, de uma opinião e coisas parecidas acaba nos salvando da dor. É um sentimento estranho, contraditório. Mas, como bem lembrou o Professor Cristiano, o mundo não é contraditório? Todos vemos a contradição como algo ruim, errado, mas no fundo, qual o problema dela?

Saber das coisas, em algumas situações, ao contrário do que comumente se pensa, não nos deixa mais livres, mas nos fecha mais. É por isso que, mesmo sendo tentador, se eu tivesse um super-poder com certeza ele não seria o de ler mentes. Eu provavelmente sairia voando por aí, me teletransportaria ou teria uma memória fotográfica infalível!

"You know that i could use somebody..."

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

To be, or not to be?

Não sei o que acontece. Ultimamente tenho sentido um desânimo avassalador quando penso em ir pra faculdade! O engraçado é o seguinte: quando estou lá tudo fica bem, gosto de assistir as aulas, de conversar com as pessoas e até mesmo de discutir as coisas da comissão de formatura; o problema é só que eu não consigo chegar lá, vou me dando desculpas aleatórias para não sair da cama, pra ficar "só mais 5 minutinhos" e aí quando percebo já é tarde.

Isso me chateia bastante e eu preciso encontrar uma solução. Sugestões?.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Ainda há tempo

Certa vez, jogando conversa fora, eu disse a um amigo que no momento em que se começam a delimitar assuntos que não podem ser discutidos em uma amizade se tem o primeiro sinal do apocalipse. Um assunto a não ser falado, mesmo que não se relacione aos amigos em si, cria uma gray area de entendimento, um lugar proibido de ir mas que está presente ali, como uma sombra.

Foi assim que começou. Sabe aquela situação em que num dia estamos bem, no outro também, e de repente não mais? Pois é. Imagino que seja mais ou menos assim que um casamento acaba, algo como hoje te amo, amanhã já não sei, até que chega um ponto que que a pessoa sabe sim, mas acorda sabendo que não ama mais, e aí tudo se esvai pelo ralo.

E é aí que me pergunto, a solidão é tão ruim assim? O caminho mais fácil sempre é o pior? Todos temos esse medo enorme da solidão, como se fosse um bicho-papão pronto pra nos devorar e no qual um simples Riddikulus não vai ser eficaz. Ah, se pelo menos metade dos problemas pudessem se resolver com um feitiço, hein?! E olha que eu nem tenho tantos assim!

É engraçado, pois a poucos dias, quando me despedia de uma amiga que foi morar fora, Simba me perguntou sobre meu nível de felicidade, e no tempo eu respondi 95% e perguntei se era uma taxa boa. No momento eu me sentia 95% feliz, eu acreditava estar that happy, e isso traz uma outra pergunta. Esquecer dos problemas é, necessariamente uma coisa ruim? Acho que quando eu estava em CGS, fosse na minha tenda ou deitado em um Sailboat sem lembrar do que me esperava aqui foi um dos momentos em que estive mais feliz.


"Sailboats wish that they were stars
Floating softly in the sky
Among our dreams that bid goodbye"

domingo, 4 de setembro de 2011

Lisa Simpson

Momento de sabedoria por Elisabeth Marie Simpson.

"Qualquer coisa de outra coisa não é coisa de coisa nenhuma."

A autora também é conhecida por Lisa Simpson!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Luna Lovegood

Mais um post da série testes inúteis!

"You sometimes seem to be off in a different world, but you just have a different perspective on the world we live in. What other people say about you doesn't affect you as you always have a bright outlook on life. Other's might see you as 'loony' or stupid, but you are anything but. You have a brain and know how to use it. You protect your friends and are honest to them, even if that honesty is a bit harsh. Sometimes you go overboard in your affections, so you might want to pull that in a bit."

Me impressiona como algumas vezes essas coisas funcionam. Ou pode ser só uma daquelas teorias de cartomante, que você tenta relacionar com algo da sua vida. Vai saber...

sábado, 25 de junho de 2011

Shiver

E é muito bom perceber que a vida nunca para de nos surpreender! Depois da cena de seriado americano de dois dias atrás, acontece o (pseudo) fim de temporada! hahaha

Fiquei tendo lembranças de tempos passados aqui e em uma delas veio aquela música tosca de micaretas "Paulista tem carrão, mineiro tem motoca, mas quem ... é o carioca!". Percebi, com isso, que além de sentir falta de alguma pessoas eu sinto falta de situações, como ir a uma micareta com a Lala! =D

Aproveitando a onda de felicidade repentina, compartilho com vocês uma música muito boa, que ouço ao escrever esse post. É um cover de 'Shiver' do Coldplay por Cameron Mitchell! Aproveite!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Singular

Percebo que eu tenho extrema preguiça de quem trata todos os assuntos de forma simples e não-racional. Pessoas que acham que conhecem tudo e podem explicar tudo. Aqueles que assumem que todos são iguais ainda não começaram a conhecer a pluralidade do mundo que as envolve. Não mesmo. Não sei bem como expressar a idéia, mas acho que aqueles que querem muito conhecer aos outros, sem dar o devido espaço e tempo para que isso aconteça tendem a fazer julgamentos precipitados e sem levar em consideração várias outras "arenas". É isso. Eles não conseguem perceber que o jogo não se resume à arena principal, mas que os nested games tem uma importância gigantesca na ação dos jogadores. É por isso que, logo no primeiro post, eu disse que funciono em AM enquanto o resto do mundo funciona em FM. É um problema ser racional. Pensar de forma lógica e conseguir organizar os fatos por ordem de relevância é um problema. Não achar que o amor pode resolver todos os problemas é um problema.

But at least they know me here...

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Trinta Réis

E chega ao fim - ou espera-se que sim - mais um período. O 4º período fica marcado como o pior já cursado até agora! Não que tenha sido ruim, não é isso...

Imagino que cursar 10 matérias tenha pesado um pouco no fim das contas, mas aquela sensação de que dava pra ter feito mais, pra ter estudado direito antes daquela prova e que dava sim pra ler aquele texto não vai embora [até porque dava MESMO pra ler aquele(s) texto(s)]!

Acho que fazendo um balanço geral o semestre foi bom. Direito Internacional despontou como a melhor matéria, abrindo um leque de opções a serem consideradas nos próximos tempos. Ficamos mais amigos, passamos muitos apertos juntos, mas isso significa que também nos divertimos mais e que vamos rir de mais madrugadas viradas daqui a dois anos...

Dois anos. Dois anos é o tempo que leva pros Trinta Réis formarem. Depois de 2013 cada um vai voar pra um canto e, assim como o pássaro que nos empresta o nome, começar a aparecer em países ao redor do mundo. Pelo menos é isso que se espera. Escrever sobre isso traz certa nostalgia antecipada.

Esse post é dedicado aos membros do Liberalismo de Waltz, mas não bastante, também a todos os futuros analistas internacionais que passaram noites em claro durante o 4º período de relações internacionais!

domingo, 5 de junho de 2011

Moldura

Aline Andrade:

‎"'A vida não é a que a gente viveu, e sim a que a gente recorda, e como recorda para contá-la.'
Gabriel Garcia Márquez

Taynã Paes,Patrícia De Castro Rodrigues,Braulio Vasconcelos Campos e claro Saulo Lopes Fonseca, sempre bom estar com vocês!! =D"

terça-feira, 31 de maio de 2011

Nerdices!

"Lambda, lambda, lambda!" - Jovem Nerd

Então, como todo bom nerd eu não poderia deixar de fazer esse teste da superinteressante (vai no site que tá lá!). Saca aí o resultado!

Você é Fanboy

Você é apaixonado por cultura e já sabe de cor as falas de The Big Bang Theory. Sua nerdice vai a níveis extremos: seu sonho é comprar uma jaqueta igual à do Marty McFly ou usar o Golden Bikini da Princesa Leia. Enquanto isso, você desfila todo o seu conhecimento em camisetas com referências à obra de Douglas Adams. Sofreu com o final de Lost, mas sabe muito bem que só uma nova obsessão cura a dor da perda de outra.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Insight

Quem faz RI tem idéias meio loucas, FATO! Daí, pra não contrariar, eu criei esse post pra tentar ter uma noção de como foi a reação de jovens ao redor do mundo sobre a morte de Osama bin Laden.

Os textos são pequenos, simples e dinâmicos, então é bem tranquilo de ler! A ideia que começou apenas como uma curiosidade minha rendeu esse post que já está bem grande e assim que as pessoas forem me respondendo eu vou acrescentando aqui!

Cat Howard - EUA
"There was a big rally at the capitol here in Austin. Every one's excited, its kinda the same unified feeling like right after 9-11. We all went through the same thing with that tragedy and we all feel the justice now.
Yeah its excatly like that
(4th of july), everyone is really proud of the government
regardless of their political views.
"

Farrah Larsen - EUA
"I had no idea he died, maybe america is just saying he's dead and stuff
so that theyll finally focus on what matters most: our dumb economy."


Rebecca Cowle - EUA
"Yes we have been talking about it in all of my world politics classes! Everyone down here is going crazy about it and there have been fireworks going off all day. My politics professors have said that there is probably going to be negative fallout from this down the road, but most people aren't really thinking of that. Not everyone is an international politics major like us :) hahhah"

Eliza Bartlett - Austrália
"Basically most of australia hasnt done too much after his death. It's been big news on the TV, and everyone is pretty happy about it but noone is really doing too much. Its not quite as big here as the US. haha Everyone is hoping our soldiers come back soon though so we are hoping that his death helps that happen alot quicker.

There are heaps of travel warnings though so alot of australians dont want to travel to the US at the moment as they believe another terrorism attack could occur by allies of Osama."


Mali Mendonça - EUA
"Eu estava com um amigo canadense na hora que foi anunciado, na verdade vi pelo face e avisei a galera. Ele ficou prestando muita atenção , enquanto os demais brasucas nem deram atenção... Esteve nos jornais mas quase não se falou sobre isso."


Bronwyn Metcalf - África do Sul
"Mixed reactions abt osama's death. Lots of conspiracy theories floating around ranging from that he's not really dead 2 that it was all just a political move on obamas part. Was a discussion on the radio the other mornin abt what will happen such as retaliation etc and will it strain relations further. Security at the airport was stricter when I flew back 2 college on monday. Others feeL that osamas death isn't that big of an event as he was just the figure head and that the mastermind is still out there."

Laura Keast - Inglaterra
"About Osama's death, I think everyone over here was very shocked and didn't expect it to happen. We had just had the Royal Wedding of Prince William and Kate on Friday 29th April so everyone was still happy and talking about that. And then when we heard the news on the Sunday everyone was surprised. I think a big part of it was because the UK has been fighting out there with America but we didn't know anything about their plans to kill him.
Now, a few days on, people are worried that there was no proof for them that the body was Osama Bin Laden, and some people are shocked that the President sat and watched it.
However I think the main reaction is relief that they caught him, respect for President Obama, and now worry that terrorist attacks could happen here and in the US."


PS: I know I asked most of you to use your words here, but if i didn't and you want me to take off your name or all you said just let me know. ;)

sábado, 30 de abril de 2011

Sam

Sabe esses testes inúteis de séries? Pois então, acabei de fazer um e até que curti o resultado!

"You are strong, smart and a good leader, even if you're reluctant to take the role. You take care of the people close to you, even if you try to resist them at first. To some people you may seem gruff or aloof, but your friends know how sensitive and empathetic you can be when you open up. The trick is getting you to do that."

Sam Swarek!

domingo, 17 de abril de 2011

O mundo...

Sabe o mundo? O mundo, esse mesmo, que você e eu vivemos e vemos? Pois é...

"O mundo é pequeno pra caramba
Tem alemão, italiano, italiana
O mundo filé milanesa
Tem coreano, japonês, japonesa

O mundo é uma salada russa
Tem nego da Pérsia, tem nego da Prussia
O mundo é uma esfiha de carne
Tem nego do Zâmbia, tem nego do Zaire

O mundo é azul lá de cima
O mundo é vermelho na China
O mundo tá muito gripado
O açúcar é doce, o sal é salgado"

E ainda tenho mais a dizer!

"Obrigado por passar
Mas estou de saída
Tem alguma coisa nova pra fazer
Vamos lá então
Ter um dia diferente

Eu só quero curtir
Ficar à toa, viver numa boa
E você quer respostas
Exige provas e músicas novas
Até que o mundo gire ao seu redor...

Vão falar que você não é nada
Vão falar que você não tem casa
Vão falar que você não merece
Que anda bebendo, está perdido
E não importa o que você dissesse
Você seria desmentido
Vou falar que você usa drogas
E diz coisas sem sentido

Se eu for ligar
Para o que é que vão falar
Não faço nada..."

Se isso fosse uma monografia, provavelmente meus professores diriam que não faz sentido, pois eu não apresentei nada novo, apenas citações! Mas e se tudo já foi dito?! Não, eu não compro essa de que já se disse tudo por aí, acho até que ainda dirão muito!

Eu quero mudar o mundo. Difícil? Provavelmente sim, mas impossível não é... Tudo começa com um sonho, tudo tem um incentivo, um pano de fundo. Certa vez eu disse que funciono em AM enquanto o mundo todo funciona em FM, e é por isso que eu digo, vou mudar o mundo. A música do Capital - banda do meu primeiro show - representa bem o que se pensa disso. Mas não acho que mudar o mundo seja dizer algo sem sentido, não.

Um dia eu ainda mudo o mundo e acho meu lugar nele...


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Our lives!

"Cause these are the days worth living
These are the years we're given
And these are the moments
These are the times
Let's make the best out of our lives..."

Sabe aquela música que você cantava na base do embromation quando era mais novo e que, de repente, anos depois, você ouve de novo e curte muito a letra? Pois é, essa é uma delas!

Eu costumava curtir The Calling quando novo. Inclusive, pra provar um ponto, Wherever You Will Go, foi o hit do meu amor por Carol - 6ª série - José Bonifácio. De qualquer maneira, Our Lives foi encontrada no fundo do baú e faz todo o sentido!

Sendo assim, let's make the best out of our lives!

domingo, 9 de janeiro de 2011

Síndrome de HP em OdF

Sinto falta da parte anônima do blog. A maioria das pessoas deseja ter blogs populares, com milhares de acessos e afins, mas eu nunca tive esse objetivo. Muito pelo contrário, aqui é um lugar de devaneios e de pensamentos livres! Quase que sem querer eu acabei passando isso pra pessoas demais, o que limita a capacidade de expressar idéias e sentimentos, too bad.

Hoje mesmo eu fiz algo sem muita certeza. Seria algo que eu talvez fosse dissertar aqui, mas agora já não cabe ao espaço! =P Anyways, i'm just gonna "go with the flow", como um amigo me disse. De novidades, só que o Ano Novo na praia foi bem bacana, com surpresas inesperadas vindas diretamente de estados (adendo para ressaltar o quão estranho é escrever ''estados'' com 'E' minúsculo!) longinquos!

Aproveitando também, já deixo aqui meu desejo para que 2011 seja pelo menos tão bom quanto 2010!