sábado, 17 de dezembro de 2011

Click

Não, esse não é um post sobre aquele filme engraçadíssimo com o Adam Sandler que eu nunca vi.

Correndo o risco de repetir idéias há pouco expressadas aqui nesse mesmo espaço, escrevo hoje sobre como a vida não para de nos surpreender. Especificamente, escrevo sobre os clicks que temos quando conversamos com alguém diferente. Mas por que raios click? O que de especial nessa palavra?

Bem, um click, no contexto aqui proposto, é algo repentino, inesperado. Uma situação na qual de repente você muda todo o seu modo de ver alguma coisa. Em menos de 24 horas grandes amigos se formam, assim meio que do nada, sem propósito, e tudo por causa de um "oi". Pelo simples motivo de estar na hora e lugar certos.

"Click de controle
Click de Lego
Click quando algo encaixa"

Pela primeira vez em muito tempo eu me permito ser "air", como uma vez Beth Taylor me disse que eu era. Deixar as coisas acontecerem e me deixar viver como um adolescente, sem me preocupar com a forma como as coisas terminarão, mas apenas aproveitando esse momento que parece tão certo. Posso representar isso por aquela idéia já batida de que tem sentimentos que não tem nome, que não tem como explicar, mas que nos fazem bem, nos fazem confortáveis.

Uma palavra inesperada, uma conversa inesperada, pessoas inesperadas e uma noite inusitada. Fomos de Belo Horizonte a Floripa, do 1º ao 2º e das 1 às 16 passando especialmente pelo 5, mesmo com a insignificância do 5º elemento, e ainda assim o tempo não passava. Rimos como crianças, nos divertimos do nada, do tempo e com o tempo. É assim que deve se sentir o vento. Livre, brincalhão, leve!

Vento.

"I know you get me so I let my walls come down, down"

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